
PAPEIRA EM OVINOS CUASADA POR HAEMONCHUS
TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA DOENÇA
EDEMA SUBMANDIBULAR
(papeira)
O edema submandibular nada mais é que um sinal clínico predominante de uma Hemoncose em ovinos. Mais conhecida como ''papeira'' pelos ovinocultores, é uma doença parasitária comum. Essa enfermidade é provocada pelo nematoide do gênero Haemonchus contortus, se desenvolve no tubo digestivo do ovino se alimentando do sangue, ocorre preferencialmente em regiões tropicais e subtropicais, sendo ruminantes como ovinos e caprinos jovens os animais mais susceptíveis a doença. Sua contaminação é predominante da pastagem que o animal se alimenta, consequentemente o pasto estando contaminado o ovino também ira se contaminar, sendo, na maioria das vezes, cordeiros e borregos.
Este site visa mostrar para você, ovinocultor, como fazer o manejo adequado em um cordeiro, borrego ou rebanho que se encontra com Edema Submandibular, visando algumas maneira de identificar a contaminação por Haemonchus, maneiras de tratamento e prevenção, para que assim, seu rebanho não corra risco de futuras contaminações.
OQUE É ?
O Edema submandibular, conhecido popularmente por ''papeira'' é uma bolsa d'água predominante na região do pescoço do animal. Esse sinal clínico surge devido a doença causada pela atuação de parasitas, que, na maioria das vezes, se encontra na pastagem que o animal ingere, é uma verminose causada pelo parasita Haemonchus contortus, que se desenvolve no tubo digestivo do animal se alimentando de seu sangue.
O verme se desenvolve no estômago até a fase adulta, isso acaba fazendo o animal criar por meio do seu sistema imunológico uma bolsa d'água na região do pescoço, abaixo da mandíbula. Essa bolsa gerada tem o nome popular de ''papeira'' pelos ovinocultores. O verme então continua se alimentando do sangue do animal, assim gerando hemorragia interna, anemia, fraqueza, fadiga, perca de fome e peso, dentre outros sintomas que, se não tratados, levam o animal a morte.
COMO SURGE NO ANIMAL ?
O parasita surge no animal através de ingestão, possui duas fases, denominadas de fase parasitária (em que o verme se desenvolve no hospedeiro) e vida livre (em que o verme está solto na natureza). A vida livre tem início quando os ovos são soltos na pastagem através das fezes de algum animal infectado, se as condições forem ideais, as larvas se mantem em estagio de ovos, somente se desenvolvendo no tubo digestivo do animal após sua ingestão, chegam no estomago do animal para se desenvolver até a fase adulta, começam a se alimentar do sangue, fazendo com que consiga se desenvolver e reproduzir.
Quando o animal ingere a pastagem infectada com a larva, se inicia a fase parasitária, em que a larva se desenvolve no tubo digestivo e chega à fase adulta, o verme já adulto se alimenta do sangue do animal criando diversas hemorragias, deixando assim, o hospedeiro com diversos sintomas como anemia, fraqueza, etc. Se aloja na mucosa, na região fúndica do abomaso.
COMO O ANIMAL SE COMPORTA ?
A pós a larva se alojar no animal, ela vai se alimentando aos poucos do sangue, fazendo com que ele apresente sintomas de fraqueza, anemia, fadiga, não queira se alimentar e devido a isso, tenha uma grande perda de peso.
Esses sintomas vão aumentando conforme o verme vai se alimentando do sangue do animal, dessa forma, a partir do momento em que o borrego foi infectado, ao passar dos dias, vai ficando mais debilitado e com maior aparência do edema submandibular, um inchaço que se forma na região do pescoço, na "papada", ela surge quando o animal já esta em um estagio avançado da doença, onde sua famacha estará provavelmente em nível 4 e o animal se encontra bem debilitado. Conforme a papeira aumenta, pior o animal fica, assim quanto antes você perceber a doença no animal, mais fácil será de tratá-lo.
Para saber maneiras de identificação e sintomas da doença, avance para o tópico "sintomas" no inicio da pagina.

